Objetivo

Basicamente, este blog objetiva a realização de intercâmbio cultural e de informações, mormente entre os confrades da Academia Ubaense de Letras, entidade da qual o administrador é membro efetivo. O conteúdo poderá ainda subsidiar estudantes ou simpatizantes das letras, seja em pesquisas escolares ou levantamento de informações relacionadas, por exemplo, com a história do Município ou da microrregião de Ubá e da própria AULE.



quarta-feira, 16 de março de 2011

ELIER CAVALIERI HOMENAGEIA O LATINISTA A. C. CAMPOLINA E O ESCRITOR ROSALVO BRAGA

UM REENCONTRO DE CONTERRÂNEOS UBAENSES:

Na semana passada pela manhã tive a grata satisfação de reencontrar um Conterrâneo com quem mantenho amizade de longa data, mas que estava meio sumido. O encontro foi na esquina das avenidas Álvares Cabral com Augusto de Lima, mas fomos conversar em seu escritório, ali pertinho. Trata-se do amigo Antônio Carlos Dias Campolina, mais conhecido como “Careca”.
Para quem não o conhece, ele é filho do Professor Campolina que durante várias décadas lecionou Latim no Ginásio de Ubá e redondezas. Portanto, muitos de nós, eu com certeza, devemos ter sido alunos de seu pai.
E para quem acha que o Latim é uma “Língua Morta” como ouvíamos falar desde aquela época, está muito enganado porque o hoje, também Professor Campolina, assim como seu pai, se dedica a lecionar essa matéria, principalmente para os profissionais do Direito – isso mesmo, ele dá Cursos e Palestras, que já ultrapassam o número de 300, sobre o LATIM JURÍDICO há muitos anos em todo o território brasileiro.
Autor dos Livros “S.P.Q.R. – Latim Jurídico” prestes a ser lançado em sua 6ª edição, e “Aforismos e Expressões” em sua 1ª edição publicada em 2009, o Professor Campolina ultrapassou as fronteiras de Ubá para se transformar em um dos poucos especialistas a se dedicar a ensinar aos quatro cantos desse Brasil, a “Língua-mãe” que mistura origem do idioma e história ao mesmo tempo.
Vale a pena conferir em seu site: www.latimjuridico.com.br
Mas, nesse reencontro, como não poderia deixar de ser, falamos de muitos amigos comuns e nos detivemos a relembrar passagens de nossa convivência muito próxima com outro Conterrâneo, ROSALVO BRAGA SOARES, que na “Língua-pátria” se despontou como grande escritor – autor de pelo menos 10 livros (se não me falha a memória) – mantendo em cada um deles seu estilo mineiro de ser.
Falecido recentemente, Rosalvo foi membro da Academia Ubaense de Letras e também da Academia de Letras de Congonhas, cidade com a qual se identificou desde que a conheceu e passou a estar presente com freqüência e onde teve a oportunidade de colocar de manifesto sua outra veia artística, a música, compondo vários sambas-enredo para seu carnaval.
O momento não é de fazer uma biografia do conterrâneo e amigo, mas deixar registrado o que me disse o Professor Campolina após visitar aquela Cidade mineira que acabou dividindo a cidadania do Rosalvo em homenagem prestada pela Câmara Municipal em 1977. Disse-me ele que ficou profundamente orgulhoso e até emocionado ao ver “in loco” mais uma grande homenagem recebida por ele, traduzida com a denominação de Praça Rosalvo Braga ao espaço cultural da antiga Romaria (veja foto abaixo), hoje tombado pelo Patrimônio Histórico. Assim, por merecimentos, nosso conterrâneo Rosalvo passará a ter seu nome conhecido internacionalmente.
Trata-se de um complexo cultural de arquitetura original circular onde estão localizados o Museu de Mineralogia e o Museu de Arte Sacra, a Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, o Gabinete do Prefeito Municipal, além de diversas oficinas de artes, salas de projeções, lojas de artesanato e lanchonete que pode comportar em seu pátio interno, cerca de 10.000 pessoas nos eventos ali realizados.

Que beleza!!!!
Que reencontro providencial!!!
Que bom ter amigos!!!
É por estas e outras, queridos(as) conterrâneos(as), que nos sentimos orgulhosos ao dizermos que somos ubaenses, que somos nascidos em Ubá.

Elier de Azevedo Cavalieri
BH, 16 de março de 2011

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