Objetivo

Basicamente, este blog objetiva a realização de intercâmbio cultural e de informações, mormente entre os confrades da Academia Ubaense de Letras, entidade da qual o administrador é membro efetivo. O conteúdo poderá ainda subsidiar estudantes ou simpatizantes das letras, seja em pesquisas escolares ou levantamento de informações relacionadas, por exemplo, com a história do Município ou da microrregião de Ubá e da própria AULE.



segunda-feira, 28 de junho de 2010

INVENTÁRIO GERAL DOS BENS DA AULE - JUN-2010 - PREÂMBULO

Mensagem aos Membros Efetivos da AULE

Senhores acadêmicos:

No final do ano de 2005 a presidência da Academia Ubaense de Letras foi passada, ainda interinamente, pelo maestro Marum Alexander ao advogado Manoel José Brandão Teixeira. O Maestro a recebera também interinamente das mãos do engenheiro Iran Jacob, sucessor de Dr. Floriano Peixoto de Mello, que era vice de Maria Clotilde Baptista Vieira – nossa Presidente Perpétua – quando esta veio a falecer, em 22/09/1995. Desde a sua fundação, em 1983, a AULE só tivera eleição para reeleger Clotilde Vieira. Desta forma, excetuando-se a fundadora, o primeiro presidente eleito na AULE foi Manoel José Brandão Teixeira, quando a Academia já se encontrava no vigésimo terceiro ano de sua existência, em janeiro de 2006. No dia 27 de junho de 2008, Brandão Teixeira foi eleito para um segundo mandato, juntamente com o 1º Secretário Antonio Carlos Estevam e o tesoureiro José Xavier Gomes. A vice-presidência, antes ocupada por Mauro Paulino, foi assumida por Marum Alexander. Como 2o Secretário, no lugar do Prof. Joaquim Carlos de Souza, assumiu o Engo José Martins Silveira Junior. A bibliotecária Maria do Carmo de Mello Coelho, que já deixara o cargo por motivo de afazeres outros, teve, então, seu lugar ocupado por Walsylvia Kümmel Moreira.

Acadêmico desde os primeiros anos da AULE, embora ainda como presidente interino em 2005 Manoel Brandão conseguiu, junto à Prefeitura Municipal, a concessão do direito de uso do imóvel que continua hoje abrigando a sede da AULE. Aconteceram promessas, inclusive ratificadas por algumas vezes, de se arranjar um novo local para a nossa sede, dentre elas a de um espaço da antiga Estação Ferroviária, na Praça Guido Marlière; outro local seria a nova sede da Câmara Municipal, à rua Santa Cruz, 301, prédio no qual a Academia teria uma sala, conforme, aliás, ainda se encontra previsto na Lei Orgânica do Município de Ubá, promulgada em 23 de março de 1990 (art.360, do Título IV, das Disposições Finais e Transitórias). Ofícios à Câmara e à Secretaria Municipal de Cultura, injunções daquela junto a esta e outras providências, tudo no sentido de finalmente obtermos a concessão de espaço junto à antiga Estação Ferroviária, não lograram êxito. Uma dessas tentativas foi quando, em vias de instalação ali de um cinema (por empresa privada, de fora de Ubá), mesmo esta acabando por não acontecer, à AULE também não foi concedido ocupar o espaço. Outra oportunidade foi quando em discurso, no lançamento do livro “São eu estas coisas”, da Profa Cláudia de Moraes Sarmento Condé, Antônio Olinto – ao rés do chão de onde nasceu, precisamente no antigo Bar Glória e onde hoje funciona a Biblioteca Pública Municipal, na Praça Guido Marlière – defendeu publicamente a idéia. A cartada final seria a ratificação desse rogo, novamente de viva voz, desta vez na rua, a céu aberto, em plena Praça Guido, em alto e bom som.

Esse derradeiro brado do saudoso patrono da AULE em favor desta instituição, que se orgulha de ostentar por epíteto a expressão “Casa de Antônio Olinto”, aconteceria na inauguração de placa com o nome dele, pela Secretaria Municipal de Cultura, afixada que seria no local exato onde nasceu o conterrâneo, na comemoração dos seus noventa anos de nascimento, em maio de 2009. Tal ato não foi infelizmente concretizado, em virtude do precário estado de saúde do ilustre ubaense e membro da Academia Brasileira de Letras, do qual o destino não permitiria que ele se restabelecesse, vindo a falecer.

Correspondências em nosso poder, informes nos Boletins da AULE e conteúdos de arquivos eletrônicos ilustram toda esta nossa árdua e incessante luta por um espaço mais adequado para a Academia – sem ônus para esta entidade, cuja única fonte de renda são as parcas mensalidades de R$ 10,00 (dez reais) dos que contribuem, valor este congelado desde janeiro de 2006, quando tal contribuição foi instituída com amparo nos Estatutos da AULE.

De um lado, pois, permanece essa pendência que não nos deixa relaxar os ombros enquanto não alcançarmos o conforto de um espaço adequado, com equipamento e mobiliário próprios, utensílios e tudo o mais que constituiria o mínimo necessário ao pleno funcionamento desta entidade em imóvel ao rés do chão ou com elevador e em ambiente devidamente climatizado.

De outro lado, mister se faz aqui demonstrar o nosso dever de gratidão ao prefeito anterior, Dirceu dos Santos Ribeiro, e ao atual, Vadinho Baião, extensivo aos respectivos secretários municipais, Luiz Alberto Duarte Martins, Maria Elizabeth Barros e Maria da Conceição Aparecida Camiloto Rocha Ramos. Esta última é a atual titular da pasta da Cultura, Esporte e Lazer, nossa querida confrade, que, com a valiosa anuência do prefeito Vadinho Baião, mantém todo o apoio à nossa Academia. Assim, à Administração Municipal que findou em 2008 somos gratos pela cessão do imóvel; e à atual, por mantê-lo em nossas mãos. Louvado o denodado esforço do presidente Manoel Brandão, a Academia mantém-se abrigada em espaço existente ao fundo da Sala de Teatro ‘Chiquinha Dias Paes’, no segundo piso do prédio que a abriga, sito à Avenida Cristiano Rôças, 163, no Centro de Ubá.

Esse imóvel é, evidentemente, de capital importância para a Academia, enquanto não se constrói o Complexo Cultural 22 de Maio, a ser erguido no Bairro Dico Teixeira com verba do Governo Federal, conseguida via apoio do Vice-Presidente da República e Membro Honorário da AULE, José Alencar Gomes da Silva. Isso porque consta do gigantesco projeto que a AULE terá ali suntuosa e definitiva sede. A única hipótese em que isso poderia não acontecer seria o fato de que, nesse meio tempo, a AULE venha eventualmente a ocupar uma outra sede igualmente confortável, nos termos já considerados acima, mormente se for definitiva, em ponto central da cidade.

Indo agora para onde queremos chegar, o ACERVO DA AULE é constituído, em seu maior volume, de uma respeitável Biblioteca, anteriormente denominada ‘Biblioteca Antônio Olinto’. Em razão disso, diversos livros que a integram se encontram carimbados com essa titulação. Todavia, por levar a própria Academia o epíteto de “Casa de Antônio Olinto”, decidiu-se posteriormente rebatizá-la com o nome de “Biblioteca Ruymar Andrade”, em homenagem a esse nobre acadêmico por ter efetuado relevantes doações de equipamentos e materiais à AULE e, especificamente, à Biblioteca em apreço.
Nossa Biblioteca hoje conta com mais de três mil itens, alguns deles chegando a se desdobrar em até 500 sub-itens. Um caso é o dos pacotes contendo, ao todo, 500 exemplares do livro – editado pela AULE e ainda por ser lançado – “O discurso que não foi dito”, de autoria do Dr. Euclides Pereira de Mendonça, ele que não teve oportunidade de pessoalmente proferir essa peça literária na própria solenidade de sua posse como Membro Honorário da AULE, em 22/5/2009, no Plenário da Câmara Municipal de Ubá. Pacotes assim figuram no Inventário dos Bens da AULE englobados cada um deles em apenas 1 (um) item. Outro exemplo é o do livro “Nenúfares – As Meninas do Balé Aquático de Ubá”, de autoria do saudoso acadêmico Rosalvo Braga Soares, em cujo item “Estoque...” (sempre, nestes casos, o título da obra precedido desta expressão) estão englobados 173 (cento e setenta e três) exemplares dessa obra, remanescentes que se encontram na Academia. A indicação da quantidade de exemplares, como se vê, objetiva o controle, o mesmo que se aplica aos livros dispostos nas estantes, estes, contudo, individualizados por exemplar.

Abrimos aqui um parêntesis para agradecimento especial, registrando que: os itens 2645 a 2856 (vide Inventário), oriundos da biblioteca particular do saudoso Dr. Ary Gonçalves, um dos fundadores da AULE, foram objeto de doação da acadêmica Maria Alice Gonçalves, em nome da família; os itens 2859 a 2945 foram gentilmente trazidos do escritório de Antônio Olinto no Rio de Janeiro (doação deste) pela acadêmica Cláudia de Moraes Sarmento Condé; e os itens 2980 a 3031 foram ofertados pelo acadêmico Marum Alexander.

Voltando ao ACERVO DA AULE, ele é constituído ainda de outros bens, como: o piano-relicário da Academia, que pertenceu à nossa fundadora Clotilde Vieira (doado por sua filha Ana Maria Vieira, conforme ata notarial e escritura pública passada em cartório, tudo arquivado na AULE), restaurado que foi por beneplácito de Victorio Codo e Evandro Godinho, acadêmicos que generosamente somaram-se nesse exemplar gesto com o vice-presidente da República José Alencar, Membro Honorário da AULE; as estantes de aço da Biblioteca, um condicionador de ar e diversos instrumentos musicais – estes últimos colocados pela AULE, em forma de comodato, à disposição do Centro Experimental de Artes de Ubá (todos doados pelo acadêmico Ruymar Andrade); como doações de Manoel Brandão e Mauro Paulino temos bureau e estante de madeira; púlpito, cadeiras estofadas e as de madeira são dos tempos da fundação da Associação Comercial de Ubá – mobiliário restaurado pela AULE logo que nos foi cedido em forma de comodato pela ACIUBÁ; obras de artes plásticas, bandeiras e galhardete; e outros. Todos esses bens estão devidamente relacionados neste Inventário.

OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

1. Tem sido praxe da Diretoria da Academia Ubaense de Letras fazer preceder à posse de acadêmicos a leitura prévia, na íntegra, de um Termo de Compromisso e dos Estatutos da AULE. Isto tem acontecido em reunião extraordinária, para a qual são especialmente convocados os empossandos. E consta da ata de eleição da Diretoria para o segundo mandato do presidente Manoel Brandão – mandato ora ainda em curso, com a presidência assumida pelo acadêmico Marum Alexander, vice-presidente e Presidente em exercício que era em 22 de março de 2010, data do falecimento de Manoel Brandão –, assinada por todos os atuais membros da Diretoria, ter sido efetivamente realizada a leitura dos dispositivos contidos nos Estatutos da AULE, mormente a parte que trata das atribuições de cada diretor.

2. Não poderíamos também deixar de registrar aqui que a Secretaria da AULE, embora não sendo de sua competência, houve por bem fazer um esforço diuturno para relacionar todo o acervo da Biblioteca. Outras providências foram tomadas com relação à organização interna da AULE. Lembramos ainda que, desde o primeiro mandato do presidente Manoel Brandão, as cobranças vinham acontecendo para que essas atividades fossem realizadas, embora não tenham antes podido ser devidamente empreendidas. Essas cobranças, por todo esse período, integraram a pauta de várias reuniões e até deram ensejo a pronunciamentos, como atestam as atas e os sucessivos Boletins da AULE. Elas resultaram em oferecimento de apoio a ser conseguido por acadêmicos junto à FAGOC ou à Prefeitura, que consistiria na cessão de um estagiário, cujo trabalho seria acompanhado pelo Bibliotecário da AULE. Também o presidente Manoel Brandão tentou, por várias vezes, a contratação de profissional de biblioteconomia, sem êxito. Esses itens também integraram a pauta de reuniões por todo esse longo tempo, conforme registros em atas e publicações nos sucessivos Boletins da AULE.

3. Estamos enviando a cada acadêmico com endereço eletrônico registrado no e-mail da Academia, em forma de anexo à mensagem, o arquivo eletrônico para ser salvo em seu computador, contendo o INVENTÁRIO GERAL DOS BENS DA AULE. E, valendo-se do recurso “Ctrl+L”, poderá fazer ‘desfilar’ na tela do pc, dentre todos os itens – do valioso acervo de mais de três mil volumes – os que contenham a palavra ou expressão no momento digitada para busca (nome de documento, de autor ou de determinado acadêmico; título de obra ou termo contido na expressão usada para cadastrar o bem inventariado, publicações de ou sobre determinado confrade, sobre a AULE...).

4. Assim, malgrado essa providência que, enfim, nos possibilita a todos o conhecimento e o efetivo controle do acervo da AULE, não tenha tido orientação de bibliotecônomo, realizada que foi, portanto, ao arrepio do necessário conhecimento técnico por parte dos executores da diuturna tarefa (o 1º. secretário, auxiliado por um jovem contratado para trabalho eventual), a organização “empiricamente” implementada tem a virtude da funcionalidade.

5. O arquivo eletrônico contendo o Inventário, uma vez recebido via e-mail, poderá ser impresso por todos os acadêmicos.

6. Um volume impresso do Inventário estará em poder da Secretaria da AULE, principalmente no que tange à Biblioteca, tendo em vista o controle dos empréstimos de livros.

7. Os empréstimos de livros da Biblioteca, a partir de agora, ficam liberados a todos os Membros Efetivos da AULE.

8. De posse de todas as informações sobre o Acervo da AULE, cada acadêmico já saberá, previamente, da existência nas estantes do livro que pretende tomar por empréstimo. Todavia, os contatos com a Secretaria da Academia serão necessários para que se saiba sobre a disponibilidade ou não da obra e, caso já se encontre emprestada, o prazo para sua devolução.

9. Fica, inicialmente, estabelecido em 30 (trinta) dias o prazo para devolução de qualquer livro, a partir da data de seu empréstimo.

10. Será registrada, datada e assinada em livro próprio por “emprestador” e “tomador” toda operação de empréstimo de livro, ficando este último responsável pelo retorno do livro no prazo concedido. A desobediência a essa cláusula ensejará uma cobrança, pela qual se responsabilizará o “emprestador”.

11. A opção “Ctrl+L”, no Microsoft Office Word, permite acessar qualquer item do Inventário como se ele estivesse disposto em ordem alfabética, conquanto os livros estejam listados em ordem sequencial numérica de posição nas estantes. Se se digitar, por exemplo, “Jorge Amado”, vai aparecendo na tela, em negrito, cada livro desse autor constante da listagem, até chegar ao último. Se se digitar “Antônio Olinto”, vão aparecer todos os livros de que a AULE dispõe desse autor, como também caixas, envelopes ou pastas de arquivo onde houver algo referente ao seu nome.

12. Aproveitamos para sugerir que acessem “Caixa contendo” ou “Pasta contendo” ou “Envelope contendo”. Reparem que a busca pode ser feita tanto pelo nome da obra quanto do autor. Assim também, digitando-se a palavra “Bens”, por exemplo, aparecerá o que a AULE possui que não seja livro. Em caso de qualquer outro termo digitado, sua busca poderá ser feita sempre que sua nomenclatura existir no “arquivão”, na listagem. Sugerimos também pesquisar termos como: quadro, cadeira, bâner, mesa, estante, galhardete.

13. A idéia inicial de imprimirmos 3 (três) exemplares do Inventário, sendo o segundo em ordem alfabética de título e o terceiro em ordem alfabética de autor, tornou-se desnecessária, pelo menos por enquanto, em virtude das orientações acima expostas.

14. Também a idéia de se imprimir 1 (um) exemplar desse “listão” para cada acadêmico, tendo em vista o seu avantajado volume, tornou-se inconveniente, porquanto o seu custo seria altamente oneroso para a entidade.

15. Tomaram conhecimento deste trabalho pessoalmente, nesta data, os confrades que, conforme assinaturas apostas no Livro de Presenças, atendendo à convocação geral compareceram à Reunião Extraordinária de Prestação de Contas da AULE, devidamente realizada e que incluiu a parte de tesouraria da entidade.

Ubá, 16 de junho de 2010.

Marum Alexander Antonio Carlos Estevam
Presidente da AULE 1º. secretário

4 comentários:

  1. A volumosa listagem, anexo da mensagem acima, foi, há poucos dias, enviada via e-mail da AULE a todos os acadêmicos. Sds acadêmicas. Estevam

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  2. Muito boa iniciativa de divulgar neste blog os comunicados da AULE. O layout ficou ótimo, como esperado. Estarei sempre acompanhando.

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  3. como teu filho falou verdade vc é uma pessoa muito especial um abraçaõ

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  4. Tianém: sobrinho de 'peixa' é peixinho. KKKKKKKKKKK

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